Parque Arqueológico Vale do Côa
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Há 20 000 anos atrás o homem gravou milhares de desenhos representando cavalos e bovídeos nas rochas xistosas do vale do rio Côa, afluente do rio Douro, no nordeste de Portugal.
O plano de construção de uma barragem que iria deixar submersos os desenhos gerou polémica nos anos 90, sendo o assunto discutido a nível nacional. As obras da controversa barragem foram paradas, criando-se, em 1995, o Parque Arqueológico do Vale do Côa, de forma a reconhecer o grande interesse patrimonial e cultural deste conjunto de achados paleolíticos.
Em Dezembro de 1998 os núcleos de gravuras rupestres foram classificados como Património Mundial, pela Unesco.
O complexo do vale do Côa é a terceira estação de arte rupestre paleolítica conhecida em Portugal, sendo possível identificar centenas, talvez milhares, de gravuras distribuídas ao longo do vale.
Estão disponíveis para visita os seguintes núcleos de gravuras: Penascosa (freguesia de Castelo Melhor), Canada do Inferno (freguesia de V. N. de Foz Côa), Ribeira de Piscos (freguesia de Muxagata) e "No rasto dos caçadores paleolíticos" (a partir de Algodres, junto ao portal da Igreja Matriz).
As visitas têm a duração média de uma e meia a duas horas, existindo um número limitado de visitantes por dia, pelo que deverá efetuar reserva com pelo menos oito dias de antecedência.
Os visitantes são acolhidos nos Centros de Recepção instalados na própria sede do Parque e nas aldeias de Muxagata e de Castelo Melhor. Nestes Centros de Recepção, o visitante pode adquirir o seu bilhete (após reserva), consultar e adquirir material de informação, divulgação e promoção, partindo de seguida para a visita, geralmente em grupos de oito pessoas, em transporte do próprio parque.
O Parque Arqueológico do Vale do Côa encerra ao público às segundas-feiras e nos seguintes feriados: 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro.